sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Antonio Canaletto





Giovanni Antonio Canale


pintor Italiano

1697 – 1768






António Canaletto optou por pintar a sua cidade natal, Veneza, sabendo que isso poderia render-lhe muito dinheiro. A sua fórmula (massas compactas de arquitectura pormenorizada, águas cintilantes e céus azuis) agradou à nobreza inglesa. Tanto que, a certa altura, Joseph Smith, o cônsul honorário, funcionava como seu agente.
Com o tempo, Canaletto refinou a sua produção para responder ainda melhor ao mercado. O seu repertório alargou-se e passou a incluir festivais e cerimónias populares venezianos e estava preparado para pintar uma série completa de vistas da cidade em tamanho uniforme, para decorar qualquer mansão.
Canaletto, não fazia segredo do seu recurso à câmara escura, em especial na fase de esboço. Esta câmara é bem conhecida e é referida pela primeira vez em 1550. Canaletto ensinou outros a usá-la, para reproduzirem a perspectiva de forma convincente. O seu sobrinho, Bernardo Belloto, revelou-se um excelente aluno e acabou por pintar para cabeças coroadas de toda a Europa.
Em 1740, a guerra na Europa interrompeu as viagens dos estrangeiros e estava na hora de ir procurar os clientes ingleses no seu próprio país. A partir de 1746, Canaletto viveu em Londres durante quase dez anos, trabalhando para clientes como o duque de Richmond, da família Hanover.

1697 –A 28 de Outubro nasce Giovanni António Canale em veneza, filho de um pintor paisagista.
1719 – Viaja com o pai até Roma em negócios ligados ao teatro (cenários).
1720 – Regista o nome no registo da corporação dos pintores venezianos.
1725 – Executa quatro obras encomendadas para o mercador Stefano Conti.
1730 – Começa a executar obras para o mercado inglês.
1740 – Percorre o canal de Brenta a caminho de Pádua.
1742 – Pinta séries de ruínas romanas para o clientes Joseph Smith.
1746 – Faz a primeira visita a Londres.
1751 – Regressa por pouco tempo a Veneza antes de permanecer em Inglaterra.
1755 – Regressa definitivamente a Veneza.
1763 – É eleito para a Academia Veneziana de Belas Artes.
1768 – Morre de febre em Veneza a 19 de Abril.
Praça de S. Marcos - Veneza

Fonte: Livro 100 Grandes Pintores (Círculo de Leitores)

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