sexta-feira, 26 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

Goya


Francisco José de Goya Y Lucientes

Pintor espanhol de finais do séc.18 e princípios do séc. 19.

Nasceu em Fuentedetodos, Aragão, Espanha, a 30 de Março de 1746; e morreu em Bordéus, França, a 16 de Abril de 1828.


Filho do mestre dourador José de Goya e de Gracia Lucientes, começou os estudos em Saragoça, ensinado pelo pintor José Luzán. Mais tarde, em Madrid, foi pupilo do pintor da corte espanhola Francisco Bayeu, tendo casado com a irmã deste em Julho de 1773.
Em 1770 foi para Itália continuar os estudos, pelos seus próprios meios, regressando no ano seguinte a Saragoça, onde foi encarregado de pintar frescos para a Catedral local, este trabalho foi executado espaçadamente durante os dez anos seguintes, até que se incompatibilizou com a Junta da Fábrica [da Basílica de Nossa Senhora] do Pilar.
Em 1775, tendo passado a viver em Madrid, chamado pelo seu cunhado, Francisco Bayeu, foi encarregue de pintar a primeira série de cartões, de um lote que acabaria por chegar às 60 pinturas, para a Real Fábrica de Tapeçarias de Santa Bárbara. Neste trabalho foi dirigido pelo artista alemão Anton Raphael Mengs, um dos expoentes do Neoclassicismo, e director artístico da corte espanhola, com o título de Primeiro Pintor da Câmara.
Em 1780 foi eleito membro da Real Academia de São Fernando de Madrid, sendo admitido com um quadro intitulado «Cristo na Cruz».
Em 1785 tornou-se director-adjunto de pintura da Academia e no ano seguinte foi nomeado pintor do rei Carlos III. Desta época pertencem os primeiros retratos de personagens da corte espanhola, que começaram com o quadro do Conde de Floridablanca (1783), continuando com o retrato de «Carlos III, caçador» e que terminam com os quadros oficiais do novo rei, Carlos IV, e rainha, Maria Luísa (1789). Retratos em poses convencionais, mas de uma elegância que os relaciona com os retratos de Velasquez.
Nomeado Pintor da Câmara pelo novo rei de Espanha, Goya torna-se neste período, (que acabará em 1808, com a invasão francesa da Espanha), o artista mais bem sucedido de Espanha naquela época.
Em 1792, viajando pela Andaluzia, sem autorização real, adoece gravemente, só se restabelecendo em Abril de 1793, ficando surdo. São desta época as pinturas de gabinete que representam cenas de diversões típicas, mas que terminaram em 1799 com «O Manicómio». Dessa viagem pelo sul de Espanha nasce a amizade com a duquesa de Alba, que retratará, assim como ao seu marido, em 1795.
Em 1796 e 1797 Goya visitará em estadias prolongadas a duquesa de Alba nas suas propriedades na Andaluzia, começando a produzir as gravuras a que dará o nome de «Os Caprichos», e que acabarão por constituir uma longa série de 80 gravuras. Quando as termina, em Fevereiro de 1799, coloca-as à venda na loja de perfumes por baixo da sua casa em Madrid. Mas progressivamente vai retirando-as de venda, possivelmente por se reconhecer terem referências a pessoas conhecidas.
Em 31 de Outubro de 1799 foi nomeado Primeiro Pintor da Câmara, com direito a coche.
Em 1798, começa a sua segunda época de retratos de figuras públicas, pintando o ministro Jovellanos e o embaixador francês Guillemardet, passando pelo seu famoso retrato da família real espanhola (1800-1801) e terminando nos retratos, do marquês de San Adrián (1804) e de Bartilé Sureda (1806).
Em 1803 deu ao rei as chapas dos «Caprichos», em troca de uma pensão para o filho Francisco Xavier, nascido em Dezembro de 1784.
Em 1808, o general Palafox chama-o a Saragoça para pintar as ruínas e episódios da defesa heróica da cidade contra os franceses. Mas em Dezembro de 1809 Goya jura fidelidade a José Bonaparte, «nomeado» rei de Espanha pelo irmão Napoleão, imperador dos franceses, recebendo em 1811 a condecoração da Ordem Real de Espanha. É desta época a realização dos «Desastres da Guerra» que se prolongarão até 1820, e que, devido ao seu estilo impressionista influenciarão pintores franceses do século XIX, como Monet.
Em 1814, começando o seu processo de «purificação» das suspeitas de colaboracionismo com o regime do «rei José», entrega os primeiros testemunhos que declaram que Goya não era afecto ao governo intruso, pintando os quadros «O três de Maio ou a Carga dos Mamelucos» e os «Fuzilamentos da Moncloa», para perpetuar a resistência e a luta do povo espanhol contra Napoleão Bonaparte.

 Em Dezembro termina o quadro equestre do general Palafox.
No ano seguinte a Inquisição abre um processo por obscenidade pela suas «Majas», mas o pintor consegue a «purificação», sendo-lhe restituído a função de Primeiro Pintor da Câmara. Pinta vários retratos de Fernando VII, após a sua restauração, evocando melhor que ninguém a personalidade cruel do rei.
Com o fim do triénio liberal (1820-1823), o falhanço de uma nova tentativa de instauração de um regime liberal em Espanha (1824), e o reacender das perseguições, pede autorização para ir para França, para as Termas de Plombières, por motivos de saúde, partindo em Maio de 1824.
Em Setembro desse ano instala-se em Bordéus, morrendo em 1828.

fontes: Enciclopédia Britânica

sexta-feira, 12 de março de 2010

João Cristino da Silva

“Alto e esbelto, a sua bela cabeça de perfil judaico - ornada com uma basta cabeleira negra, anelada e romântica, e meio oculta sob as abas de um chapéu à Rubens, garbosamente inclinado sobre a orelha – aparecia e destacava-se de entre a multidão em todas as reuniões públicas, nas exposições, nos teatros, nos circos, porque este artista foi, de todos os que tenho conhecido, o mais mundano, e portanto o mais popular.”
Zacharias d’Aça – João Cristino da Silva.
Ocidente. Revista Ilustrada de Portugal e do estrangeiro. Lisboa Vol X (1887)

A obra de Cristino da Silva configura em meados do século XIX um dos primeiros sinais de uma vontade de modernidade, que o romantismo havia iniciado pelo Europa.

1829 – No dia 24 de Julho, João Cristino da Silva, filho de António Paulino da Silva, nasce na Rua da Saudade, em Alfama - Lisboa. O pai, proprietário e mestre de uma fábrica de fitas, assiste com orgulho ao despontar da vocação do seu filho para a pintura, que com as sobras das tintas realiza as suas primeiras experiências, e inscreve-o na Academia das Belas Artes de Lisboa. Também Sérgio (1838-1890), o seu filho mas novo, revela aptidão para a arte e muita habilidade para o desenho, mas dedica-se definitivamente à música e aos vinte anos é primeiro violoncelo na orquestra do Teatro de S. Carlos, mais tarde, exibe-se em concertos públicos e distingue-se como professor. Desequilíbrios nervosos de que padecia, tal como seu irmão João Cristino, agravaram-lhe uma vivência desordenada, uma irregularidade no trabalho, paralelamente è frequência de um café mal afamado na Rua do Socorro, onde tocava todas as noites e para onde levava Cristino.

1841 – Neste ano, matricula-se na Academia de Belas Artes de Lisboa e termina o curso preparatório nesta instituição em 1845, iniciando o curso de Pintura de História com António Manuel da Fonseca e de Paisagem e “Produtos Naturais”, com André Monteiro da Cruz.
1847 – Neste ano, Cristino revoltado com o ensino da Academia, especialmente com a convencional orientação de André Monteiro da Cruz, de temperamento brusco e pouco acolhedor, abandona os estudos, e ingressa nas oficinas do Arsenal do Exército, onde permaneceu um ano, até à morte do seu mestre. Neste mesmo ano abandona a pintura e constitui uma sociedade (uma ourivesaria na Rua da Prata, local de encontro dos artistas românticos). Em 1848 decide abandonar esta profissão.
1850 – Nestes primeiros anos, economicamente difíceis, Cristino é apoiado pelo amador de arte Hermann Moser.
1855 – Participa nas reuniões da comissão encarregada de escolher as obras a apresentar na Exposição Universal de Paris, no Palácio das Belas Artes.
Apresenta na exposição universal de Paris o quadro “Tableau représentant cinq artistes portugais à Sintra".

Pinta nas zonas do Buçaco e Coimbra.
1856 – Presta provas no concurso para Professor substituto da cadeira de Desenho, na Universidade de Coimbra, mas é preterido por Vítor Bastos.
Realiza o quadro A primeira impressão do artista, encomendado por D. Fernando, após a aquisição da obra Cinco artistas em Sintra.
1859 – Cristino vence o concurso para professor substituto da cadeira de Paisagem e Produtos Naturais da Academia das Belas Artes de Lisboa, onde apresenta Pastores e gado passando una ribeira e Flores e frutos, apesar da oposição de António Manuel da Fonseca, membro do júri, constituído também por Tomás da Anunciação, Pires da Fonte e Francisco Metrass.
1860 – Após a nomeação para professor substituto da cadeira de Paisagem e Produtos Naturais na Academia das Belas Artes de Lisboa, assiste à primeira conferência, a 30 de Outubro.
1862 – Apresenta sete obras com imagens do Tejo e do Mondego na primeira exposição da Sociedade Promotora das Belas Artes.
Esta sociedade, já projectada em 1853 por Manuel Maria Bordalo Pinheiro, inaugura a sua primeira exposição neste ano, mantendo-se um quarto de século, sempre com a participação de Cristino, Pedroso, Anunciação, Manuel Maria, Leonel, Resende, Thomasini, Newton, Keil, Girão, Ferreira Chaves e Lupi (este participa apenas até 1870).
1863 – Apresenta na segunda exposição da Sociedade Promotora das Belas Artes imagens de Coimbra, Santarém, de Lisboa, de Cascais e do Rio Lima.
1864 – Apresenta na terceira exposição da Sociedade Promotora das Belas Artes, vistas do Buçaco, Cascais, Sintra, Nazaré, S. Martinho, Coimbra, Leiria e cenas de costumes.
Casa com Maria Joana de Mesquita e Melo, filha do tesoureiro da Academia Real das Belas Artes, Conde de Melo. Desta união teve quatro filhos, e de uma outra, o artista João Ribeiro Cristino, membro do Grupo do Leão.
1865 – Na quarta exposição da S.P.B.A. apresenta imagens de Sintra, de Peniche, de Coimbra, da Nazaré e de Pintura de costumes e de História.
Obtém a medalha de 2ª. classe na Exposição Internacional do Porto ao apresentar a Paisagem tomada do Mondego e Flores e frutos. Considerando-se injustamente classificado, publica dois opúsculos referentes a duas visitas a esta exposição.
1866 – Na quinta exposição da S.P.B.A. exibe paisagens da serra do Montejunto, de Leiria, de Coimbra, de Sintra e imagens de costumes.
1867 – Apresenta na Exposição Universal de Paris As Barracas, obra adquirida por D. Fernando. Desloca-se a Paris e posteriormente à Suíça com um subsídio do Governo de 180 mil réis (40 libras), na única viagem que efectuou ao estrangeiro.
Na sexta exposição da S.P.B.A. exibe o esboceto do quadro apresentado em Paris e imagens de Peniche, do rio Sisandro, de Coimbra, de Santarém, da Arruda, de Agualva, do Ribatejo, do Tejo, de Sintra, um episódio de pintura de História e cenas de costumes.
1868 – Apresenta na sétima exposição da S.P.B.A. paisagens do Ribatejo, do Tejo, de Sintra, recordações da Suíça, um episódio de pintura de História e cenas de costumes. Com o catálogo desta exposição é publicada, como brinde, uma gravura sua, “Um sendeiro de 40 anos”.
1869 – Internamento em Rilhafoles,(actual Hospital Miguel Bombarda) no dia 25 de Novembro, às 10,30, após intempestivas cenas na Academia Real das Belas Artes de Lisboa, que abandona neste ano. Foram-lhe diagnosticadas “manias agitadas e delírios agudos”. Saiu desta Instituição um ano depois, a 9 de Janeiro de 1870.
1870 – Apresenta na oitava exposição da S.P.B.A. imagens de pescadores, de Coimbra e paisagens não identificadas.
1871 – Expõe em Madrid as obras Cruz Alta de Sintra e Fonte das Lágrimas. Oferece esta última pintura à rainha de Espanha.
1872 – Apresenta na nona exposição da S.P.B.A. imagens de Coimbra e um retrato.
1874 – Na décima Exposição da S.P.B.A. apresenta quatro obras da zona de Sintra e dos rios Tejo e Alviela.
1876 – Pouco antes de falecer, apresenta na undécima exposição da S.P.B.A. imagens do Ribatejo, de Sintra e de Coimbra.
1877 – Morre no dia 12 de Maio, vitimado por um ataque cardíaco.


Fonte:João Cristino da Silva (1829-77)
Maria de Aires Silveira
Helena Carvalhão Buescu
João Cristino da Silva e o Tema da Paisagem na Literatura Portuguesa de meados do Século XIX
Instituto Português de Museus - Museu do Chiado, Lisboa, 2000

Francisco de Zurbarán


FRANCISCO DE ZURBARÁN



1598-1664



Francisco de Zurbarán nasceu a 7 de Novembro de 1598 em Fuente de Cantos, Badajoz, Província da Estremadura, e morreu a 27 deAgosto de 1664 em Madrid.
Foi um genial pintor barroco espanhol.
Tal como Pedro Díaz de Villanueva, Bartolomé Esteban Murillo, José de Ribera e Diego Velázquez, este artista transmite na sua obra, com sublimes técnica e temas, quase inalteráveis durante toda a sua vida, a notável influência do chamado El Siglo de Oro nas artes, não só em Espanha como em toda a Europa.
Filho de um comerciante, iniciou em 1614 a sua formação, sendo aluno do conhecido pintor Pedro Díaz de Villanueva e mantendo-se ali cerca de três anos. Jovem, com dezasseis anos, teve oportunidade de aplicar e desenvolver os seus excepcionais dotes para o desenho, no atelier do pintor sevilhano.
Quando Zurbarán começou a sua formação, o panorama artístico em Espanha era muito fértil e criativo. Como tal, e incentivada pelas riquezas provenientes do continente americano que abundaram o país, Sevilha não foi excepção, sendo esta uma próspera e poderosa cidade tanto no comércio como nas artes, as quais, por apoio e mecenato dos clérigos e dos nobres, andavam de "vento em popa".
Assim que terminou a aprendizagem, regressou à sua cidade natal, onde, com dezanove anos, contraiu o seu primeiro matrimónio, com María Perez. Porém, esta faleceu alguns anos mais tarde e Zurbarán casou novamente em 1625, desta feita com Beatriz de Morales.
Mesmo não sendo muito conhecido, em 1626 recebeu uma encomenda de um convento sevilhano, de vinte e um quadros. O preço desta encomenda totalizou 380 ducados, sendo este uma soma demasiado baixa para tantos quadros. Porém, Zurbarán não cobrava o seu trabalho e sim a ínfima possibilidade de entrar para o restrito grupo de pintores que monopolizavam o circuito artístico e cultural na cidade de Sevilha. Tal proeza conseguiu, mais tarde, quando as suas sublimes e excepcionais capacidades começaram a ser reconhecidas, tendo conseguido, surpreendentemente, conquistar artisticamente a cidade de Madrid, onde entrou em contacto não só com o maior expoente da pintura espanhola como com toda a arte da Europa.
Faleceu em Madrid, finalmente reconhecido pela sua obra.
Fonte: .wikipedia.org/

Juan de Zurbarán



JUAN DE ZURBARÁN
1620-1649




Juan de Zurbarán nasceu em LLerena, Badajoz em 1620 e morreu em Sevilla em 1649.
Filho de Francisco de Zurbarán, teve a sua formação no atelier que seu pai possuía em Sevilla.
A influência paterna está patente em toda a sua obra.
A sua obra pictórica centrou-se nas naturezas mortas, género em que está considerado como um dos expoentes máximos do “Siglo de Oro Español”.
Em 1641, casou-se com Mariana de Cuadros, filha de um rico comerciante, e que morreria pouco depois.
A sua carreira foi repentinamente interrompida, pela morte prematura. Com apenas 29 anos, contraiu a peste, durante a epidemia que assolou Sevilla e em 1649 perdeu a vida, juntamente com alguns dos seus irmãos.
Fonte: ArteHistoria - cultural em espanhol

domingo, 7 de março de 2010

A Natureza-Morta na Europa

A Perspectiva das Coisas.
A Natureza-morta na Europa
Primeira parte: Séculos XVII – XVIII
12 de Fevereiro a 2 de Maio de 2010

 
 

O Museu Calouste Gulbenkian organiza actualmente uma ambiciosa exposição internacional dedicada ao tema da Pintura de Natureza-morta na Europa, sendo a primeira do género a realizar-se em Portugal. Intitulada “A Perspectiva das Coisas. A Natureza-morta na Europa” a mostra será apresentada em duas partes e é constituída por um conjunto de obras-primas de pintores europeus de renome, desde as origens do género até meados do século XX.
A primeira parte, a expor entre 12 de Fevereiro e 2 de Maio de 2010, reúne 71 pinturas dos séculos XVII e XVIII. A produção dos séculos XIX e XX será apresentada entre 21 de Outubro de 2011 e 8 de Janeiro de 2012.
A exposição pretende explorar os temas recorrentes da natureza-morta ao longo de quatro séculos de história: naturezas-mortas com frutos, caça, cozinhas e mesas de banquete, pintura de flores, instrumentos musicais, gabinetes de curiosidades, Vanitas e obras em trompe-l’oeil. A diversidade do tratamento artístico destes temas em diversos países será demonstrada através do confronto de obras em exposição, tais como as naturezas-mortas das pintoras Louise Moillon e Fede Galizia, ou as cenas de cozinha de Jean-Siméon Chardin e Luis Meléndez.
Entre outros pintores que cultivaram o género e que integram a exposição, contam-se Juan Sanchéz Cotán, Juan van der Hamen, Pieter Claesz, Juan Zurbarán, Rembrandt van Rijn, Antonio de Pereda, Nicolas Largillierre, Jean-Baptiste Oudry, Luis de Meléndez e Francisco de Goya.

Cesto com Frutas e Molho de Espargos
Óleo sobre painel, 53,3 x 71,3 cm
Louise Moillon (1610-1696)
Natureza Morta com Marmelo, Couve, Melão e Pepino
Óleo sobre tela, 69,2 x 85,1 cm
Juan Sánchez Cotán (1560-1627)

A Sobremesa de Barquilhos
Óleo sobre painel, 41 x 52 cm
Lubin Baugin (1612/1613-1663)

Cristo em Casa de Maria e de Marta
Óleo sobre madeira, 60 x 101,5 cm
Pieter Aertsen (1507/1508-1575)

Natureza  Morta com "Roemer" e Taça de Prata
Óleo sobre madeira, 42 x 59 cm
Pieter Claesz (1596/1597-1660)
 
Cesto de Frutas
Óleo sobre tela, 72 x 105 cm
Juan de Zurbarán (1620-1649)
Fonte: Cátálogo da Exposição