terça-feira, 31 de agosto de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Hendrick Goltzius

Hendrick Goltzius (1558-1617)
Arto-Retrato, 1600
Giz e tinta sobre papel, 43 x 32,3 cm
Graphische Sammlung Albertina, Viena

domingo, 29 de agosto de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

Paul Bril

Paul Bril (1554-1626)
Auto-Retrato (1600)
Óleo sobre tela, 70,80 x 77,20 cm
Museum of Art, Rhode Island School of Design, Providenve

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Palma il Giovane


Palma il Giovane (1548-1628)
Auto-retrato, pintando a Ressurreição de Cristo
Óleo sobre tela, 126 x 96 cm
Brera, Milão

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Abel Manta









Abel Manta
1888-1982







Abel Abrantes Manta, figura maior da pintura portuguesa contemporânea, nasceu em Gouveia, a 12 de Outubro de 1888, e faleceu em Lisboa, a 9 de Agosto de 1982.
Desde muito jovem que Manta evidenciou um talento natural para a pintura. Apoiado pela Condessa de Vinhó e Almedina, também ela artista e senhora muito culta, mudou-se para Lisboa em 1904, com o intuito de cursar na Escola de Belas-Artes, que frequentou com distinção, entre 1908 e 1915, tendo sido discípulo do naturalista Carlos Reis.
Em 1919, ávido de alargar horizontes, partiu para Paris, cidade que, na época, constituía o principal centro cultural europeu, e onde fervilhavam, os múltiplos movimentos vanguardistas. Ali permaneceu até 1925, aproveitando para visitar outros países.
Na capital francesa, expôs algumas das suas telas no Salon de la Societé Nationale, entre outros locais, e frequentou o curso de gravura da Casa Schulemberger.
Regressado a Portugal, tornou-se professor de Desenho na Escola de Artes Decorativas António Arroio e, posteriormente começou também a leccionar, na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.
Casou em 1927 com a pintora Clementina Carneiro de Moura, relação da qual resultou um filho, o arquitecto, pintor, designer e cartoonista João Abel Manta.
No ano de 1929, Abel Manta colaborou na decoração do pavilhão português na Exposição de Sevilha, tendo continuado essa actividade entre 1931 e 1937, para as Exposições de Paris.
Em 1935, 1936, 1938 e 1941, expôs nos Salões de Arte Moderna do Secretariado de Propaganda Nacional, e em 1942, este último organismo, já com a designação de Secretariado Nacional da Informação, conceder-lhe-ia o Prémio Silva Porto.
Em 1945 participa na I Exposição Geral de Artes Plásticas da Sociedade Nacional de Belas-Artes, e em 1949, viria a conquistar a 1.ª Medalha desta instituição.
Os anos 50 registaram a presença de Abel Manta em alguns certames de alto prestígio internacional, como a 25.ª Bienal de Veneza, na qual participou em 1950, a 3.ª Bienal de São Paulo em 1955, e a 1.ª Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian em 1957, onde conseguiu o 1.º Prémio de Pintura.
Em 1958, foi aposentado, por limite de idade, das funções docentes que até então desempenhava, tendo, a partir daí, dedicado a sua actividade exclusivamente à pintura e ao desenho.
Participou, no ano seguinte, na Exposição Internacional de Bruxelas.
O derradeiro período da sua vida, que abrange as décadas de 60 e 70 e os primeiros anos da de 80, foi a sua consagração enquanto figura maior do firmamento artístico nacional.
Em 1965, a Sociedade Nacional de Belas-Artes promoveu, em sua homenagem, uma exposição retrospectiva.
No pós-25 de Abril, em 1979, foi condecorado, pelo Presidente da República, general Ramalho Eanes, com a Comenda da Ordem de Santiago de Espada.
Após a sua morte, Gouveia, sua terra natal, prestou-lhe singelo preito, ao inaugurar em Fevereiro de 1985, o Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta, o qual ficou instalado no antigo Solar dos Condes de Vinhó e Almedina, e que alberga cerca de duas dezenas de obras de Manta.
Em termos estilísticos e pessoais, podemos definir Abel Manta como naturalmente cosmopolita, tendo durante alguns anos, desfrutado do ambiente cultural das grandes cidades europeias, não menosprezando contudo, a capital do seu país, Lisboa. Foi uma figura familiar do Chiado, discreto, mas irónico, e sempre recusou o protagonismo. A sua produção artística espraiou-se por múltiplos géneros, destacando-se a pintura, o desenho e o vitral.

Fonte: Trabalho do 12.º Ano
Ensino Secundário
Curso Científico-Humanístico de Ciências Sociais e Humanas
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3.º CICLO DO ENSINOBÁSICO DE GOUVEIA
Vista de Gouveia 1925,
óleo sobre tela 31 x 40 cm
Museu Abel Manta Gouveia, Portugal

Jogo de Damas, 1927
 óleo sobre tela 106 x 116 cm
Museu do Chiado Lisboa, Portugal

Auto-retrato com Cachimbo, 1928
 óleo sobre tela 50 x 45 cm
Colecção Particular, Portugal

Rua de S. Bernardo, 1928
óleo sobre tela 43 x 39 cm
Colecção Particulat, Portugal

Natureza-Morta com Safio, 1931
óleo sobre tela 80 x 64 cm
Museu José Malhoa Caldas da Rainha, Portugal

Largo de Camões (Lisboa), 1964
óleo sobre tela 57 x 70 cm
Colecção Particular, Portugal

Primeiro Auto-Retrato, 1912
óleo sobre madeira, 20x17cm
Museu Municipal Abel Manta, Gouveia

Escultor João da Silva, 1919

O Violinista René Bohet, 1930

Maçãs ou retrato de Deolinda  Júlio, 1925
Óleo sobre tela 108x75 cm
 Museu Municipal Abel Manta, Gouveia (Portugal)

Folgosinho, 1925
Óleo sobre tela 56.8x70.3 cm
 Museu Grão Vasco, Viseu (Portugal)

Roque Gameiro, 1935
Óleo sobre tela 99x79 cm
 Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha (Portugal)

Barcos na Nazaré, 1935
Óleo sobre tela 58x72 cm
Colecção Particular, Lisboa (Portugal)

Nu, 1932
Óleo sobre tela 62x48 cm
Museu Municipal Abel Manta Gouveia (Portugal)

Aquilino Ribeiro, 1936
Óleo sobre tela 91x72 cm
Colecção Particular, Lisboa (Portugal)

Viseu, 1949
Óleo sobre tela 51x62 cm
Museu Municipal Abel Manta Gouveia (Portugal)

Silvinha, 1953
Óleo sobre tela 98x80 cm
Colecção Particular Lisboa (Portugal)

Rosas Amarelas, 1963
Óleo sobre tela, 40x32 cm
 Museu Municipal Abel Manta Gouveia (Portugal)

O Último Auto-Retrato, 1975
Óleo sobre tela, 52x40 cm
Museu Municipal Abel Manta Gouveia (Portugal)



segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ferdinand Hodler







Ferdinand Hodler
1853-1918









Ferdinand Hodler nasceu em de 1853, era o mais velho dos seis filhos de Jean Hodler e Marguerite. Seu pai ganhava a vida como carpinteiro e sua mãe vinha de uma família de camponeses.
O pai de Hodler mais dois irmãos morrem de tuberculose. A mãe casa de novo com um pintor de artes decorativas, mas morre também de tuberculose, deixando Hodler órfão quando era ainda uma criança. A perda dos pais e dos irmãos despertam no artista uma poderosa consciência da mortalidade, que o levam a comparar a sua obra com a de Munch, mas os temas da mística e da melancolia foram comuns durante o período intenso conhecido por Fim do Século.
Hodler recebeu as primeiras noções de pintura do padrasto, e posteriormente foi enviado para Thun, como aprendiz de um pintor local, Fernando Sommer.
As primeiras obras de Hodler eram paisagens, que vendia em lojas, e na rua aos turistas.
Em 1871, com 18 anos de idade, viaja a pé até Genebra para iniciar uma carreira como pintor.
Em Genebra estuda com Barthélemy Menn, antigo aluno de Ingres. Foi uma educação muito tradicional, mas que o ensinou a desenhar bem e que o expôs às influências duradouras de Rembrandt, Holbein e Dürer.
Hodler começou a trabalhar como retratista, aliás muito competente.
Mais tarde visitou Paris, para explorar novas ideias e novos estilos; admirou em especial os de Gauguin e Seurat. No entanto, Hodler tinha inventado o seu próprio estilo, a que chamou “paralelismo”, caracterizado por agrupamentos de figuras simétricas, em poses que sugerem ritual ou dança.

O primeiro trabalho simbolista de Hodler, A Noite, representa o sono como prefiguração da morte, mas o presidente da Câmara de Genebra não conseguiu ver para além dos corpos nus e excluiu-o da exposição.


A publicidade daqui resultante, com prémios atribuídos em França, Alemanha e Áustria, garantiram a fama internacional de Hodler.
Em 1884 Hodler conhece Augustine Dupin, que se tornou seu modelo e companheira, dos dois nasce em 1887 Hector, (fundador da World Esperanto Association), nesse mesmo ano Hodler conhece Bertha Stucki com quem viria a casar em 1889 para se divorciar em 1891.

Em 1894 conhece Berthe Jacques, com quem se casa em 1898.

Em 1908, conhece Valentine Gode-Darel, que se tornaria sua amante, dando-lhe uma filha em 1913. Valentine morreu de cancro em 1915.
Valentine Gode-Darel
As muitas horas que Hodler passou à sua cabeceira durante a doença, resultaram numa notável série de desenhos e pinturas.

Hodler foi um pintor suíço precursor da pintura expressionista, mas na última década do século XIX o seu trabalho evoluiu para combinar influências de vários estilos, incluindo o Simbolismo e a Art Nouveau.
O lenhador, imagem que em 1910 ilustrou a nota de 50 francos suíços, emitida pelo Banco Nacional Suíço.


Hodler morreu a 19 de Maio, 1918 em Genebra. Morrem no mesmo ano: Egon Schiele, Otto Wagner, Gustav Klimt e Koloman Moser.

Fonte: wikipedia, Livro 100 Grandes Artistas (CL)

domingo, 22 de agosto de 2010

Frans Hals








Frans Hals
1581/5-1666








Frans Hals Nasceu entre 1581 e 1585, em Antuérpia, Flandres, filho de um fabricante de panos, seguidamente a família muda-se para Haarlem, Países Baixos, cidade onde viveu até à sua morte em Agosto de 1666.
Estuda em Haarlem com Van Mander (1548-1606). Embora inserido na escola holandesa do barroco, Frans Hals, é dono de um estilo e de uma técnica precursora do impressionismo, foi também o verdadeiro criador do retrato de grupo em pintura.
Em 1612, casa com Annetje Harmensdochter Abeel, de quem tem dois filhos, ficando viúvo em 1615.
Casa-se de novo com Lysbeth Reyniers em 1617, que lhe dá oito filhos.
Frans Hals e Rembrandt foram contemporâneos, ambos consumados retratistas, mas com abordagens muito diferentes. Enquanto Rembrandt é discreto e introspectivo, os modelos de Hals explodem com frequência de vitalidade e de encanto evidente. Têm chamado de Arte “Agradável” aos seus retratos, mas a vida de Hals pelo contrário, nada teve de agradável. Com dez filhos para alimentar e mal pago pelos clientes, as muitas encomendas não conseguiram poupá-lo a uma velhice de pobreza. Em 1654, devido à pressão dos credores, os seus bens foram vendidos em leilão.
No seu tempo, Hals não teve rival como pintor de grupos. Nessa altura, sem pedidos para decorar interiores, nem pinturas religiosas, os artistas holandeses tinham de conseguir encomendas para retratos. Da insolência de Banquete dos Oficiais da Guarda Cívica de São Jorge até ao aspecto delicado de As Regentes do Asilo para Velhos de Haarlem, Hals ficou famoso pela retratação rigorosa de cada membro.

Banquete dos Oficiais da Guarda Cívica de São Jorge
Óleo sobre tela, 197 x 157,5 cm

As Regentes do Asilo de Velhos de Haarlem
Óleo sobre tela, 170,5 x 249,5 cm

Sem esboços nem desenhos preparatórios, provavelmente recorria à óptica para marcar as feições na tela, ao mesmo tempo que transmitia espontaneidade através das poses apuradas do corpo.

Retrato de Sara Andriesch Hessix (1626)
A eminentemente respeitável Sara Hessix foi retratada por ocasião do 40º. aniversário do seu casamento.

No retrato do filósofo René Descartes e em a Cigana, pode-se ver a sua pintura livre e solta, de largas pinceladas, que inovou a arte na sua época.


Fonte: Livro 100 Grandes Artistas (CL)