segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

António Carneiro




António Carneiro
1872-1930


Pintor português, professor da Escola de Belas-Artes do Porto, director artístico da revista Águia, ligado ao movimento da Renascença Portuguesa.






 António Teixeira Carneiro foi uma notável figura da cultura nortenha. Nasceu em 1872, em Amarante, e veio a falecer a 31 de Março de 1930, no Porto. Foi discípulo de Soares dos Reis e de Marques de Oliveira na Academia Portuense de Belas-Artes.
António Carneiro precisava de algo mais que o curso não lhe dera, um novo fôlego que não encontrava na vida artística portuguesa, pelo que, parte para Paris em 1897, onde viveu até 1900. António Carneiro, que antes nunca tinha abandonado o seu país, descobre subitamente a frenética actividade cultural de Paris.
Na capital francesa frequentou a Academia Julien e, participou na decoração da Exposição Universal de 1900.
Em 1901 de regresso a Portugal realizou duas exposições individuais: uma na Misericórdia do Porto e outra na Ilustração Portuguesa, em Lisboa
Expõe regularmente no salão da Sociedade Nacional de Belas Artes, onde obtém por várias vezes a medalha de 2ª. Classe. Em 1904 participa na exposição Universal de St. Louis, nos Estados Unidos da América, sendo galardoado com a Medalha de Prata. Também em 1907, é-lhe atribuída uma Medalha de Prata, desta vez na Exposição Internacional de Barcelona.
Em 1908, participa na Exposição do Centenário do Rio de Janeiro, e, é premiado com uma Medalha de Ouro.

A pintura de António Carneiro surge com uma interioridade e uma qualidade espiritual rara na arte portuguesa do início do século, longe das preocupações naturalistas de verosimilhança ou mesmo das concepções impressionistas de captação da cor e da luz.


Fontes: Infopédia Porto Editora, Livro Pintores Portugueses-António Carneiro


A Vida, 1899-1901
Óleo sobre tela, 238 c 140 cm (painel central) + 209 x 111 cm (painéis laterais)
Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão, Portugal

Ecce Homo, 1901
Óleo sobre tela, 210 x 103 cm
Câmara Municipal de Matosinhos, Portugal

Camões lendo “Os Lusíadas” aos Frades de S.Domingos, 1927
Óleo sobre tela, 190 x 265 cm
Casa-Oficina António Carneiro, Porto, Portugal

Auto-Retrato, 1919
Óleo sobre tela, 55 x 45 cm
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante, Portugal

Auto-Retrato, 1921
Aguarela sobre papel, 23 x 25 cm
Colecção Particular, Porto, Portugal


Auto-Retrato, 1913
Lápis sobre papel, 58 x 44 cm
Museu Nacional Soares dos Reis, Porto, Portugal

Menina com Gato (Maria), 1900
Óleo sobre tela, 42 x 32 cm
Museu Nacional Soares dos Reis, Porto, Portugal

Retrato de Cláudio Carneiro, de Chapéu (não datado nem assinado)
Óleo sobre madeira, 37 x 37 cm
Casa-Oficina António Carneiro, Porto, Portugal

Retrato de Cláudio e Maria, 1922
Óleo sobre tela, 77 x 93 cm
Colecção Particular, Portugal

Retrato de Carlos Carneiro, Cavaleiro, 1928
Óleo sobre tela, 186 x 128 cm
Colecção Particular, em depósito no Museu Nacional Soares dos Reis, Porto, Portugal

Rapariga Costurando, 1917
Óleo sobre tela, 41 x 32 cm
Colecção Particular, Portugal

Sinfonia Azul (Maria), 1920
Óleo sobre tela, 78 x 63 cm
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

Homem do Mar (Leça), 1905
Óleo sobre tela, 46 x 35 cm
Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, Águeda, Portugal

Marinha, 1916
Óleo sobre tela, 36 x 91 cm
Colecção Particular, Portugal

Rua Bretã, 1899
Óleo sobre madeira, 24 x 16 cm
Museu Nacional Soares dos Reis, Porto, Portugal

Contemplação, 1911
Óleo sobre cartão, 37 x 60 cm
Museu do Chiado, Lisboa, Portugal

Cláudio nos Rochedos, 1912
Óleo sobre tela, 37 x 60 cm
Câmara Municipal de Matosinhos, Matosinhos, Portugal

Onda, 1912
Óleo sobre tela, 40 x 80 cm
Colecção Particular, Portugal

Praia da Figueira da Foz, 1921
Óleo sobre madeira, 16 x 24 cm
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

Dia de Chuva em Ponte de Lima, 1913
Óleo sobre tela, 59 x 36 cm
Casa-Oficina António Carneiro, Porto, Portugal

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