terça-feira, 8 de março de 2011





Eduardo Viana
1881-1967






Natural de Lisboa, cursou a Escola de Belas-Artes, dos quinze aos vinte e quarto anos, partindo então para Paris, onde ficaria até 1915.
Fez parte do grupo de artistas portugueses que nessa altura se juntavam à volta do escultor Henri Laurens (1885-1959).
Os seus primeiros trabalhos surgiram em 1919 na Exposição Arte Livre, em Portugal. Fez a sua primeira exposição individual no Porto, em 1920.
Partiu para Paris em 1925 onde ficou cinco anos, depois foi para a Bélgica permanecendo lá até 1940.
Nos anos 1941 e 1948 obteve o prémio Columbano, nas anuais de Arte Moderna e, em 1950 participa na Bienal de Veneza, cinco anos mais tarde, participa também na Bienal de S. Paulo.
Eduardo Viana é um vulto fundamental da arte contemporânea portuguesa. Contemporâneo do modernismo português, Viana manteve-se no entanto como representante tardio de uma tradição naturalista, porém à maneira dos melhores exemplos da arte Fauve, soube permanecer dentro da realidade que representava, numa profunda coerência com a época em que viveu.
A voluptuosidade da cor, muito aproximada do fauvismo, aliada a um sentido quase escultórico do volume, produziria a exemplar colecção de nus, porventura a série culminante da sua obra.

Nú, 1925
Óleo sobre tela, 96 x 146 cm
Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Lisboa

K4, Quadro do Azul
Óleo sobre tela, 45 x 56 cm
Centro de Arte Moderna, Lisboa
O Homem das Louças, 1919
Óleo sobre tela, 131 x 114 cm
Colecção Particular

Pousada de Ciganos, 1923
Óleo sobre tela, 85 x 115 cm
Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Lisboa

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