segunda-feira, 11 de abril de 2011

André Derain

Auto-Retrato
Desenho a sanguínea






 André Derain
1880-1954










André Derain nasceu em Chatou, perto de Paris. Em 1900, tornou-se amigo de Maurice de Vlaminck, e os dois pintores compartilharam um estúdio em Chatou. Ficaram impressionados com uma exposição de Van Gogh, que visitaram em 1901, e formaram uma ramificação importante do movimento Fauve, a qual se tornou realidade em 1905. Nesse ano, Derain pintou com Matisse em Collioure e expôs no Salon des Indépendants e no Salon d’Autonne. Em 1905 e 1906, visitou Londres e pintou assuntos impressionistas com cores brilhantes e sem mistura dos Fauves. De 1906 até ao início da primeira guerra mundial, Derain manteve-se em contacto íntimo com Picasso e Braque. O seu Banhistas, de 1906 revela interesse pela arte primitiva de formas simplificadas inspiradas por Cézanne. Derain não acompanhou os amigos no cubismo, mas até 1910 efectuou experiências com o tratamento do tipo bloco da paisagem de Cézanne. Mais tarde diria: “Não me apego a qualquer princípio, excepto o da liberdade, mas a minha ideia de liberdade consiste em que ela deve relacionar-se com a tradição.”
De 1914 a 1919, Derain esteve no exército, onde produziu máscaras e rostos feitos de cápsulas de granadas. Uma exposição dos seus trabalhos foi elogiada por Apollinaire em 1916. Em 1921, visitou Roma, onde pintou uma série de retratos e nus monumentais. Ao longo da década de 30, pintou esses assuntos e também naturezas mortas e paisagens e, em 1924 um estranho Pierrot e Arlequim. O seu estilo variava, mas ainda revelava admiração por Rousseau, Chardin, Corot e Courbet.
Em 1937, proporcionaram-lhe uma exposição retrospectiva no Salon des Indépendents. Até morrer, continuou a pintar paisagens, naturezas mortas e figuras com diferentes graus de naturalismo.  Giacometti afirmou: “Ele apenas queria fixar uma pequena parte do aspecto das coisas, a aparência maravilhosa, atraente e desconhecida daquilo que nos rodeia.”

Charing Cross Bridge, 1906
Óleo sobre tela, 81 x 100 cm
Museu d’Orsay, Paris
Natureza Morta, 1921-1922
Óleo sobre tela, 87,2 x 124,5 cm
Art Gallery of New South Wales, Sydney, Australia
Estrada para o Castelo Gandolfo
Óleo sobre tela, 62,5 x 50,80 cm
Hermitage, Saint Petersburg, Russia
Arvoredo, 1912
Óleo sobre tela, 116,5 x 81,30 cm
Hermitage, Saint Petersburg, Russia 
Cliffs, 1912
Óleo sobre tela, 60,5 x 81 cm
Hermitage, Saint Petersburg, Russia
Banhistas, 1907
Óleo sobre tela, 132,10 x 195 cm
Hermitage, Saint Petersburg, Russia
Ponte de Londres, 1906
Óleo sobre tela,
The Museum of Modern Art, New York City
Auto-Retrato, 1903
Óleo sobre tela, 42,20 x 34,60 cm
National Gallery of Australia, Canberra
Arredores de Chatou, 1904-1905
Óleo sobre tela, 54,20 x 65,20 cm
Museu Thyssen-Bornemisza, Madrid, Espanha
Retrato de Henri Matisse, 1905
Óleo sobre tela, 46 x 35 cm
Tate Gallery, Londres
Ponte sobre Riou, 1906
Óleo sobre tela, 82,60 x 101,60 cm
Moma, Nova Iorque
O Cavaleiro do Cavalo Branco, 1905
Óleo sobre tela, 45,90 x 37,90 cm
National Gallery of Australia, Canberra

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