Vicente José de Oliveira Muniz, mais
conhecido por Vik Muniz nasceu em São Paulo (Brasil) a 20 de Dezembro de 1061.
Vik Muniz é um dos maiores artistas plásticos
da atualidade. Para este homem de olhos azuis com ar de menino aos 50 anos, que
trabalhou com nomes como Louis Vitton e dormiu na rua, do lixo saem obras de
arte colossais, que formam imagens com texturas e efeitos de luz, cobiçadas por
colecionadores do mundo inteiro.
Entre 2007 e 2009, Vik Muniz tentou mudar a
vida dos catadores de lixo do aterro do Jardim do Gramacho, no Rio de Janeiro.
Ali, naquela lixeira, a maior do mundo, onde (sobre) vivem milhares de pessoas,
viu o fim da linha para muita gente. Viu o lugar onde o lixo do pobre da favela
e do rico do Leblon se misturam. Encontrou em campo, rostos sofridos, crianças
em pocilgas. Foi o maior projeto em que se envolveu até agora: fazer fotografias
sobre esta realidade, usando depois detritos para compor as fotografias de
grande escala. Pagou jornadas diárias a algumas pessoas, fotografou-as, pediu-lhes
ajuda para compor as obras, viu-os emocionar-se com elas. Vendeu os trabalhos
para que revertessem a favor da Associação de Catadores do Jardim do Gramacho e
conseguiu arrecadar 250 mil dólares. O processo está registado em Lixo
Extraordinário (2010), com produção de Fernando Meirelles, e esteve nomeado
para o Óscar de melhor documentário em 2011.
Vik Muniz viveu 28 anos em Nova Iorque,
presentemente vive no Rio de Janeiro .
Fonte:
Revista Magazine (Diário de Notícias)
Fantásticas. Besos.
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