1857 – Columbano Augusto Bordalo Pinheiro nasce a 21 de Novembro em Cacilhas.
1858 – É baptizado a 26 de Maio em Almada.
1868 – Pinta os primeiros quadros conhecidos, copiados de cópias de Van Dyck e Delacroix, feitas pelo pai, o pintor Manuel Maria Bordalo Pinheiro.
1872 – Matricula-se na Academia de Belas-Artes, onde é discípulo de Simões de Almeida, Vítor Bastos, Anunciação e Miguel Lupi.
1874 – Expõe pela primeira vez na Sociedade Promotora das Belas-Artes.
1876 – Expõe, pela segunda vez, na Promotora.
1877 – Expõe pela primeira vez na Academia de Belas-Artes de Lisboa.
1879 – No concurso de paisagens para bolseiros do Estado no estrangeiro é preterido por Artur Loureiro.
1880 – No concurso para uma bolsa de pintura histórica é preterido por Ernesto Condeixa.
1880 – Realiza a primeira exposição individual, na Associação de Jornalistas.
1881 – Parte com a irmã, D. Maria Augusta, para Paris, com uma bolsa de estudo, oferecida por D. Fernando.
1881 – Funda-se o Grupo do Leão, chefiado por Silva Porto. Em casa de Abel Botelho nascera a ideia da sua fundação.
1882 – Apresenta “Soirée chez lui” no Salon des Champs Elysées.
1883 – Expõe pela segunda vez no Salon de Paris (retrato do crítico e amigo, Mariano Pina). Regressa a Portugal.
1884 – O júri recusa a admissão de “Soirée chez lui” no Salão da Promotora. Mas admite-o em sala à parte, onde o mesmo júri dá lugar de honra e lhe atribui um prémio, que o artista recusa.
1885 – Pinta o famoso Grupo do Leão. Comparece na exposição colectiva promovida pelo Grupo do Leão, na cervejaria do Leão, à Rua Príncipe.
1887 – Comparece de novo na exposição colectiva do Grupo do Leão.
1891 – Apresenta a segunda exposição individual no seu atelier (Pátio do Martel) com os quadros pintados para o palácio do conde de Valença. Envia ao Salon de Paris o retrato de Rafael Bordalo Pinheiro.
1894 – Apresenta na Livraria Gomes, ao Chiado, a terceira exposição individual, na sua maioria retratos. O ministro da Instrução anula as decisões do contrato para decoração do tecto do Teatro Nacional D. Maria II e, por decreto, atribui-lhe o trabalho.
1895 – Sob os auspícios da “Revista de Hoje”, apresenta-se na sua quarta exposição individual realizada no Porto, no Palácio de Cristal. É eleito académico de Mérito da Academia de Belas-Artes de Lisboa.
1896 – Expõe no Grémio Artístico, numa colectiva.
1896 – Envia a Berlim e a Dresden trabalhos que obtêm o “Grand Prix”.
1896 – Concorre ao lugar de professor de Pintura Histórica na Academia de Lisboa, sendo vencido por Veloso Salgado.
1897 – É eleito, pela segunda vez, académico de mérito da Academia de Belas-Artes de Lisboa.
1900 – Com outros artistas, envia uma colecção de dez trabalhos à exposição Universal de Paris, onde recebe o “Grand Prix” e, do Governo Francês, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra; pela segunda vez, visita Paris, acompanhado da irmã; o Governo Português concede-lhe o título de Oficial da Ordem de Santiago; alguns dos quadros que enviara a Paris perdem-se no naufrágio do navio que os trazia a Portugal.
1901 – Expõe em Dresden, Londres e S. Petersburgo, onde obtém três “Grand Prix”. É nomeado professor de pintura da Academia de Belas-Artes.
1902 – Expõe em Glasgow. Ganha a Medalha de Honra da Sociedade Nacional de Belas-Artes.
1903 – É nomeado presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes.
1904 – Organiza a sua quinta exposição individual nas salas do Diário de Notícias.
1905 – Participa na Exposição Internacional de St. Louis (América do Norte) onde lhe é concedido um “Grand Prix”.
1906 – Grande Prémio na Exposição Internacional de Barcelona.
1908 – Grande Prémio e duas Medalhas de Ouro na Exposição Internacional do Rio de Janeiro.
1910 – Visita Paris pela terceira vez, onde expõe no “Salon”, sendo alvo de significativas homenagens.
É nomeado membro da comissão encarregada pelo Governo da República para inventariar as obras de arte que pertenciam aos palácios reais.
A convite de António José de Almeida dá a sugestão das cores (verde-rubra) para a bandeira nacional.
Expõe pela primeira vez no “Salon” Nacional, onde comparecerá oito vezes.
1911 – Casa-se com D. Emília Bordalo Pinheiro, seu modelo favorito.
Faz a sua sexta exposição individual, desta vez na Academia de Belas-Artes.
Pinta para a Câmara Municipal de Lisboa o retrato de Miguel Bombarda.
1912 – Visita Paris pela quarta vez e os museus da Bélgica pela primeira vez.
1913 – Organiza a sua sétima e última exposição individual na Galeria Georges Petit, em Paris, onde o público o consagra definitivamente, como o haviam consagrado já os júris e a crítica, considerando-o igual aos melhores mestres holandeses.
Faz-se representar so “Salon” de Paris.
1914 – Envia alguns quadros à Exposição de S. Francisco da Califórnia, onde obtém o Prémio de Honra.
É nomeado director do Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Expõe numa colectiva das Belas-Artes.
1915 - Morre sua irmã D. Maria Augusta.
Visita os museus de Madrid pela primeira vez, onde segundo diz, já nada pôde aprender.
1917 – O Governo Francês adquire uma natureza morta para o Museu do Luxemburgo.
1918 – Comparece com dezoito trabalhos numa colectiva das Belas-Artes.
1921 – Recebe a Grã-Cruz de Santiago, os amigos promovem-lhe uma homenagem a que os monistros se associam, e entregam-lhe uma mensagem com centenas de assinaturas.
1923 – Recebe o Grande Prémio na Exposição de Aguarelas de Barcelona e a Medalha de Honra, na Exposição de Aguarelas, promovida pelas Belas-Artes de Lisboa.
1924 – Abandona, inesperada e voluntariamente a cadeira de professor na Academia Belas-Artes.
1927 – A Galeria Pitti (Florença), por sugestão das vias diplomáticas, pede-lhe um auto-retrato que figura hoje na sua colecção.
Por imposição da lei, é reformado de director do Museu Nacional de Arte Contemporânea; o Ministro da Instrução comparece no Museu, à frente de uma comissão de honra e fá-lo director honorário, a pedido de um representação com centenas e assinaturas.
1928 – Comparece, pela última vez, na Sociedade Nacional Belas-Artes.
1929 – Pobre, morre em Lisboa, no Largo do Stephens, quase inesperadamente, a 6 de Novembro; o Governo decreta funerais nacionais, em que se incorpora o próprio presidente do Ministério. Fica depositado em jazigo no cemitério dos Prazeres, onde se mantém, apesar de muitos reclamarem a sua presença no Panteão Nacional.
COLUMBANO BORDALO PINHEIRO. UM PIONEIRO DO REALISMO PORTUGUÊS
Exposição integrada no programa das Comemorações do Centenário da República
21.10.2010 - 16.01.2011
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