terça-feira, 8 de junho de 2010

Jean-Baptiste Siméon Chardin







JEAN-BAPTISTE SIMÉON CHARDIN


1699-1779







Chardin foi o menos pomposo dos pintores franceses do século XVIII, mas é citado com frequência, com Watteau, como o maior. Admiradores posteriores das suas cenas domésticas foram Gourbet, Van Gogh e Cézanne.
Não há qualquer sugestão da alegria rococó nos quadros de Chardin, apesar da exuberância manifestada por outros artistas do seu tempo, como Boucher e Lancret.
Começou por produzir naturezas-mortas de animais e frutos, depois foi a vez do período de género (o termo pintura de género faz referência às representações da vida quotidiana, do mundo do trabalho e dos espaços domésticos, que caracterizaram a pintura holandesa do século XVII).
Durante oito anos, as actividades do lar pequeno burguês do próprio Chardin foram o seu centro de atenção, abrindo caminho para as paredes dos ricos apreciadores de arte de toda a Europa.
Chardin tinha um instinto que lhe dizia o momento exacto em que um olhar ou um gesto podiam ser cristalizados para a posteridade. A par deste dom, tinha desenvolvido uma técnica especial, usando camadas espessas de pigmento e vernizes finos e brilhantes para produzir exactamente as texturas e os jogos de luzes certos. A maneira como Chardin tratava os valores tonais era bastante impressionante, o escritor Diderot chamou-lhe «o grande feiticeiro», porque as suas pinturas ofereciam muito mais que isso. Sem sermões ou falsos sentimentos, ele expõe uma percepção íntima para além das aparências exteriores.

Jean-Baptiste Siméon Chardin nasce em Paris em 1699, filho de um fabricante de armários.
Ainda muito novo começa a trabalhar como restaurador e em 1724 é aceite na Academia de São Lucas.
1728, é descoberto por Nicolas de Largillière no “Salon de Jeunesse”
1731, casa-se com Marguerite Saintard.
1735, morre a esposa e duas filhas.
1740, é apresentado a Luís XV.
1744, casa-se com Françoise-Marguerite Pouget.
1761, é oficialmente encarregado de pendurar os quadros no “Salon de Paris”.
1767, morre o filho Pierre-Jean.
Em 1779 Chardin morre na terra onde nasceu Paris.


Para ver a obra completa deste notável artista, clique aqui

Fonte: 100 Grandes Artistas (Círculo Leitores)

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