Pierre-Paul Prud'hon
1758-1823
Pierre Prud'hon, nasceu a 4 de Abril de 1758 na cidade histórica de Cluny, França. Mais tarde, adopta o segundo nome Paul em referência a Pierre Paul Rubens, passando a chamar-se Pierre-Paul Prud’hon. Morreu a 16 de Fevereiro de 1823 em Paris, foi um desenhador e pintor romântico francês, conhecido principalmente pelos seus retratos e pinturas alegóricas.
Existe alguma especulação e contradição, quanto ao percurso dos seus primeiros anos. Filho de um cortador de pedra, ficou órfão muito novo e foi confiado aos monges Beneditinos. Desde muito cedo mostrou um especial dom artístico, pelo que foi enviado pelo Bispo de Mâcon para a Academia de Arte de Dijon em 1774. Posteriormente recebe lições de François Devosge (1732-1811), e depois vai para Paris.
Em 1784 ganhou um prémio para viajar para Roma, meta de todos os pintores académicos. Ali conheceu o escultor Antonio Canova, mas não se deixou atrair pelo neoclassicismo puro e preferiu estudar os rasgos mais sensuais e decorativos de Rafael Sanzio, Correggio e Leonardo da Vinci.
De volta a França, Prud'hon atravessou uma época difícil, subsistindo com o desenho de gravuras, ilustrações e alguns retratos. Contudo, com a ascensão de Napoleão, a sua sorte mudou.
Em 1801, Napoleão encomendou-lhe retratos, enfeites de teto e pinturas alegóricas. A primeira esposa de Napoleão, Josephine, tornou-se seu patrono. Prud'hon executou muitos retratos da família do Bonaparte, entre eles um belo retrato de Joséphine.
Imperatriz Josefina
Óleo sobre tela, 244 x 179 cm
Museu do Louvre, París
A segunda esposa de Napoleão, Marie-Louise, também admirava o seu trabalho, pelo que o elegeu como seu mestre de desenho.
Nos seus últimos anos, e após um casamento pouco afortunado, Prud'hon viveu uma agitada relação com Costance Mayer, sua discípula que se suicidou em 1821.
Em 1822 Prud’hon organiza numa exposição póstuma em homenagem a Constançe. A morte da jovem afectou-o de tal forma que, segundo alguns biógrafos, Prud’hon entrou numa depressão que o levaria à morte.
Marie-Françoise Constance Mayer,
discípula, amiga, companheira, e amante de Prud'hon
Prud'hon alcançou a fama e honra com uma obra alegórica, Justiça e vingança divina Prosseguindo Crime (1808)
Justiça e Vingança ...,
Óleo sobre tela, 244 x 294 cm
Óleo sobre tela, 244 x 294 cm
Museu do Louvre, París
Entre as suas principais obras encontra-se Crucifixión (1822),
Óleo sobre tela, 278 x 166 cm
que pintou para a catedral de San Esteban em Metz (agora no Louvre).
As pinturas de Pierre-Paul Prud’hon, têm escurecido mal, talvez devido à qualidade do pigmento, no entanto os seus desenhos conservam uma qualidade excepcional.
O livro La Poésie du Corps mostra-nos toda a beleza do seu traço, com desenhos admiráveis.
Fonte: Pesquisa on line (Olga's Gallery, wikipedia.org) entre outros
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